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23 de ago. de 2010

Uma Rosa Com Amor 2 - Claude e Rosa depois do Casamento Parte 3

F: Claude ... – Frazão se sente perdido na situação e Claude percebe que foi grosso e que o amigo talvez tivesse razão.
C: Frazon, me desculpe. Eu to com medo de perde-la – Diz Claude abraçando Frazão (ambos se esquecem que Claude estava sujo).
F: Tudo bem. Vai se trocar.
C: Acabei sujando você também.
F: Tudo bem, vou assim mesmo com você.
C: Quer saber? Pouco me importa se vou sujo ou limpo ao hospital, EU SÓ QUERO ROSA VIVA!
Claude desce e vai pegando as chaves. Rodrigo, mesmo nervoso e abalado, sabe que ele está em melhor condições que o patrão para dirigir e diz:
R: Doutor Claude. Eu mesmo vou dirigir. O senhor está muito nervoso.
C: Não, eu vou dirigindo.
F: Amigo, escute o Rodrigo. É melhor ele dirigir. – Diz Frazão tentando aparentar a mais calma possível ao mesmo tempo que tenta pegar as chaves da mão do francês.
Neste momento Claude percebe o quanto está tremendo e por um segundo consegue raciocinar e acaba aceitando a sugestão.
D: Doutor Claudes, por favor mande notícias – Diz Chorando Dádi abraçada à Socorro que também chora.
C: Sim, vou mandar. Mas eu só te peço uma coisa.
Dádi escuta e acha que é alguma coisa a respeito do seu trabalho.
D: Pode falar Doutor Claudes.
Claude chorando olha pra Dádi e diz:
C: Reze, pra todos os santos e deuses que você conhece para que a minha Rosa não morra, porque Dádi, se ela morrer eu morro também. – Diz Claude olhando pra Dádi. Dádi se arrepia naquela hora e percebe que o seu patrão nunca estará preparando para perder D. Rosa, e que se D. Rosa morrer, Doutor Claudes é capaz de alguma loucura.
D: ”Meu Deus, não aconteça nenhuma desgraça com D. Rosa. Doutor Claudes não suportará tamanha perda”
Rosa acabou indo com o helicóptero do plano de saúde e Claude completamente abalado vai ao hospital junto com Frazão e Rodrigo. Rodrigo corre mais que tudo para chegar ao hospital. Porém o trânsito impede deles irem mais rápido
C: MON DIEU. SAI TODO MUNDO DA FRENTE – Grita Claude com a cabeça pra fora do carro quase sendo atingido por motoqueiro doido.
F: - Calma Claude – Diz Frazão puxando Claude para dentro.
C: - COMO CALMA? TÁ TUDO PARADO. PRECISO VÊ-LA! PRECISAMOS FAZER ALGO!
F: Tenho uma idéia – Diz Frazão
C: NON É HORA PARA AS SUAS GRACINHAS FRAZÓN. – Grita Claude que simplesmente não consegue mais raciocinar.
F: - Alô, Dr. Paulo. É Frazão que está falando, advogado do Dr. Claude. – Fala Frazão ao telefone para o investigador Paulo. Claude, mesmo apavorado com tudo que está acontecendo olha para Frazão se remoendo de ciúmes.
C: “Non quero este sujeitin de novo na minha vida.” – Pensa Claude se contorcendo de preocupação e ciúme tudo junto.
P: Oi Frazão. Está tudo bem? Conseguiu resolver os problemas deixados pelo Egídio na empresa?
F: Com relação aos problemas que tivemos com Egídio e Cia está tudo bem, conseguimos resolver tudo, mas estamos precisando de uma grande ajuda sua agora, mais precisamente neste momento. – Diz Frazão tentando ignorar o olhar de raiva (Frazão sabia do ciúme de Claude) e de desespero do Francês.
P: Pode falar que o que eu puder fazer eu faço. – Diz Paulo sem imaginar o drama que que estava acontecendo do outro lado da linha.
F: É que a Rosa teve o seu baby hoje, mas o parto acabou sendo feito no apartamento do Claude, pois não deu tempo mas aconteceu alguma coisa com ela e estamos indo ao hospital, mas o trânsito está terrível e os dois helicópteros, do Claude e da Família Smith estão manutenção.
P: Ela está aí com vocês? Como ela está? – Pergunta preocupado o investigador
F: Não, ela já foi de helicóptero do plano de saúde e infelizmente ela não está bem. – Responde Frazão que também começa a ficar nervoso com o interrogatório desnecessário do investigador.
P: Meu Deus. Bom, vou pedir um helicóptero da Polícia Militar para vocês aí. Onde vocês estão pra que eu possa orientar para o pouso? – Pergunta Paulo (é gente. Quem tem padrinho nunca morre sozinho kkkk. Me inspirei no fantástico mundo de URCA para esta parte)
F: Estamos próximo do Ibirapuera. – Responde aliviado Frazão.
P: Ótimo. Ele irá pousar no Obelisco. É um ótimo local para pouso. Em menos de cinco minutos ele estará aí. – Responde Paulo
F: Obrigado Paulo, agradecemos muito. Mandaremos notícias. – Agradece Frazão que desliga imediatamente o telefone.
F: Rodrigo, vamos para o Obelisco para aguardar o helicóptero. – Orienta Frazão rapidamente antes que Claude desista da ajuda por ciúmes.
C: Non sei pra que ligar para este sujeitin mas pelo menos vamos sair deste trânsito – Fala um Claude um pouco mais calmo e sem gritar.
F: Ufa. Pensei que você não iria aceitar a ajuda. – Fala aliviado Frazão.
Neste momento eles já estavam no Obelisco e o helicóptero já estava pousando. Claude desce e agradece aos policiais e junto com Frazão entram no aparelho. Durante a rápida viagem, Claude fica quieto e ao mesmo tempo chorando convulsivamente. Um policial fica prestando atenção pois o estado do Francês era deplorável emocionalmente e ele poderia ter um colapso nervoso mesmo em uma viagem curta como aquela.
Chegam ao hospital e correndo o Francês procura informações a respeito de sua amada.
C: Pur favor, deu entrada aqui a minha mulher. Ela se chama Serafina Rosa Petroni Geraldy. Ela teve bebe em casa mas passou mal e o plano de saúde a mandou para cá.
Recepcionista: Sim. Chegou esta paciente agora pouco. Ela foi encaminhada para a ala de emergência. É só virar a direita que o Sr. Estará na recepção do local. – A mulher mal acaba de pronunciar tais palavras e Claude já estava na ala indicada. Frazão quase não o alcança.
C: D. Amália, como está Rosa? Ela está bem? – Pergunta Claude apavorado.
D. Amália: Doctor Croudes, nossa Rosa ta morrendo. – Responde D. Amália em prantos.
C: NÃO! NÃO PODE SER! A MINHA ROSA NÃO PODE ME DEIXAR! – Grita Claude que ao mesmo tempo começa a chutar as coisas do hospital.
F: Calma Claude. Calma – Fala Frazão segurando o amigo.
Neste momento chega um médico na sala. Claude e D. Amália ficam mais pálidos do que já estavam. A presença do médico apavora até Frazão que percebe que nutre um carinho de amigo especial por Rosa e que até ele não saberia como seria a vida de todos sem ela.
Médico: Quem são os familiares da paciente Serafina Rosa Petroni Geraldi?
A: Sou a mãe e ele é o marido – Fala chorando D. Amália que percebe o choque de Claude que praticamente o bloqueia de falar qualquer coisa.
C: Sou o marido dela. Como ela está? – Fala Claude quase em sussurro, principalmente quando pergunta como Rosa está. O medo da resposta do médico o apavora.
M: A paciente teve um quadro grave de eclampsia pós-parto, tendo inclusive sofrido uma parada-cardíaca. Conseguimos reverter a parada, porém estamos mantendo-a em coma para monitorar e tratar de possíveis e graves seqüelas que podem levar à óbito.
C e D. Amália: Ela pode morrer? – Perguntam ao mesmo tempo Claude e D. Amália. Até Frazão pensou em fazer a mesma pergunta mas conseguiu se segurar e deixar a pergunta pros dois.
M: Não posso mentir. O risco de morte existe, mas estamos fazendo o melhor possível. Já foi aplicado o medicamento hidralazina que é o padrão nestes casos e estamos monitorando-a para evitar a Síndrome HELLP que é o quadro mais perigoso.
Após estas falas um certo alívio toma conta dos três, mas ainda assim o risco de Rosa morrer continuava.
C: Podemos vê-la? – Pergunta Claude que segura firme na mão de D. Amália. D. Amália sabe o carinho que Claude tem por ela e que a trata como se ela fosse a mãe dele.
M: Sim, mas lembre-se. Evitem o máximo de emoções para não deixa-la agitada.
O médico termina de falar e leva os dois para a ala da UTI. Claude e D. Amália vestem a indumentária e lavam as mãos orientados por uma enfermeira.
Os dois entram e olham quase chorando para Rosa. D. Amália vai para um lado e Claude fica do outro.
A: Filha, lute minha filha. Agora você e o doutore tem uma princesa. A mãe te ama. Não sabemos viver sem você. – Diz D. Amália chorando e fazendo carinhos na cabeça da filha.
C: Minha Rosa. Pur favor, não me abandone. Nossa princesa é linda e precisa da mãe dela do lado. E eu não vou saber viver sem você. E não saberei nunca educar a minha princesa sem a sua sabedoria. – Diz Claude chorando e dando beijos delicados na mão de Rosa.
Após estas falas, Rosa fica agitada, pois os aparelhos começam a apitar assustando Claude e D. Amália. O médico chega junto com uma enfermeira para verificar o que estava ocorrendo.
M: É melhor vocês saírem. Ela ficou um pouco agitada – Diz o médico. Claude e D. Amália ainda dão um beijo em Rosa e saem.
A fala do médico parece que anima a todos.
C: Ela pode nos ouvir Doutor? – Pergunta Claude com esperanças.
M: Sim. Alguns pacientes que saem do coma relatam que escutam o que falamos. E isto pode dar força para a recuperação.
Esta fala do médico faz com que os três, Claude, Frazão e D, Amália sorriem. O médico sai da sala.
C: D. Amália, como vamos avisar o Seu Giovanni? Estou preocupado com ele.
A: Ai Meu Deus. Eu sempre ligo quando chego no apartamento de vocês e se eu demoro um pouco ele liga pra saber se está tudo bem – D. Amália fica preocupada em saber se Seu Giovani ligou e o que Dádi falou.
F: Deixa que eu ligo pra lá para saber de algo – Diz Frazão.
F: Alô Dádi.?
Dádi: Oi Dr. Frazão e como está D. Rosa?
F: Está na UTI mas eu preciso saber se o Seu Giovani ligou e se ligou o que você falou para ele.
Dádi: Ele ligou sim. Falei que D. Amália e D. Rosa tinham saído com o motorista para ver umas coisinhas para o bebe. Não tive coragem de falar para ele, mas não sei se ele acreditou porque eu estava e ainda estou muito nervosa.
F: Fez bem Dádi. Bom agora vou desligar para decidir o que vamos fazer depois. Beijos – Desliga em seguida Frazão.

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