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29 de abr. de 2010

Já está decidido: Voto nulo nesta eleição!

Nunca foi a minha intenção deste blog falar de política, o máximo que já falei foi sobre a Blogueira Cubana e Hugo Chávez, mas falar sobre a nossa política nunca foi o objetivo principal ou secundário daqui. Porém, leio muito sobre o assunto em blogs de ambos os lados, mas para um lado do que para outro, mas acompanho e vejo opiniões diversas. Infelizmente nesta eleição percebo uma verdadeira guerra sendo travada entre blogs, sites, twitter e etc e isto está me desanimando de tal forma que resolvi votar nulo, mas também tem a questão que nenhum candidato me pareceu a altura do cargo, ou seja, se não vejo nenhum com capacidade suficiente para assumir tal posto, a única forma de demonstrar isto é votando nulo.
Com relação à Dilma, não consigo separar dela o fato de sua participação em grupo de esquerda, que mesmo que com boas intenções, pregrava a luta armada (luta armada é luta armada mesmo e não jogo de expressão). Mesmo que ela nunca tenho feito algo como se diz por aí, ela aceitava as atitudes de seu grupo. É o mesmo que uma pessoa entrar no PCC e não participar dos atos. Entrou no PCC pressupõe que se aceita os atos do mesmos. Além do mais, o PT também me desagrada em outros aspectos, como na questão da reforma agrária, que realmente está lerda, e quando faz é mal feito, onde há vários assentamentos sem a mínima estrutura e ao mesmo tempo faz vistas grossas para quem invade propriedade alheia, mesmo que a mesma seja improdutiva. Quero ver se os invasores se fossem os donos daquela terra iriam gostar de ter as suas terras invadidas. Com relação à educação, estamos até avançando na questão universitária, mas continuamos pecando na formação básica, isto não quer dizer que devemos condicionar o Bolsa-Família às notas, o que considero um absurdo, mas sim melhorar a qualidade do corpo docente, porque os universitários são só uma pequena parte de todo o contingente estudantil deste país.
Com relação ao Serra, não sei se ele teria pulso firme (leia-se: ser rápido para promover mudanças. Se for usar como exemplo, a demora da sua decisão para a candidatura estamos fritos) para administrar um país como o Brasil, e principalmente, depois desta guerra virtual que o PSDB está promovendo (leia-se Graeff) contra a candidata Dilma (quem lê Nassif sabe do que eu falo) como ficaria as alianças políticas (coisa que eu detesto) para conseguir apoio no Congresso. Também não sinto confiança se Serra dará a continuidade devida ao melhores programas feitos pelo Governo. Serra e o PSDB depois que viraram oposição mudaram muito e isto me preocupa.
Heloisa Helena e Marina Silva, são duas candidatas que aparentam ter boas intenções, mas como diz o meu pai: De boa intenção, o inferno está cheio. Na realidade, as duas podem bater de frente com diversos setores da sociedade, e setores de peso, e simplesmente travar o país com suas políticas. Também, com elas no poder fica difícil imaginar qual será o tipo de aliança que ambas vão promover para governar o país.
Ambas tem histórias de vida parecidas, e visam muito o lado ambiental, mas terão o apoio necessário da sociedade para as mudanças que elas desejam? Será que a sociedade, no caso de uma delas ganharem a eleição não se voltará contra? Até que ponto o que o povo decidiu no voto vale realmente? Até que ponto aquilo que foi proposto durante o debate até a eleição vale de fato após a posse para a sociedade?
Por tudo isto é que neste ano, o meu voto será nulo.

25 de abr. de 2010

E você, o que faria? Aceitaria o cheque?

Antes um pequeno resumo para entenderem este post (que é baseado em um cena específica da novela Uma Rosa Com Amor):
"Uma família simples com pai, mãe e três filhos, sendo que o mais velho é uma mulher de 37 anos e os outros bem mais novos, moram em um casarão antigo juntamente com outros moradores que moram em volta deste terreno em uma espécie de cortiço. Todos pagam aluguel para uma pessoa, porém o local interessa para alguns incorporadores. Esta pessoa recebe uma proposta destes incorporadores para a venda do terreno, porém todos os moradores, que são representados pela família descrita no começo, tem a opção de compra pelo fato de morarem a muito tempo, mas como todos não tem o dinheiro para a compra ele ficam ameaçados de perder o local onde moram. Ocorre que a filha mais velha do casal trabalha em uma construtora e seu patrão é um estrangeiro que mora no Brasil, mas para conseguir manter a sua empresa aqui no país necessita de um visto de permanência e a única forma que ele encontra para tal é se casar com uma brasileira aqui no país, e com isto ele faz a proposta para ela que diz que aceita somente se ele der um dinheiro para a compra do terreno onde ela mora. Ele acaba entregando um cheque de U$$ 1.000.000,00 em troca do casamento formal mas sem ser consumado de fato. Quando a família recebe a intimação para a compra do terreno, o pai não aceita usar o cheque porque não quer ninguém pense que ele vendeu a filha para ter o dinheiro da compra do terreno, deixando a filha triste por tal atitude do pai, o que colocaria todos na rua."

Confesso que a cena me fez emocionar e refletir. A atitude do personagem em recusar o dinheiro, mesmo sabendo que a filha é honesta, que nunca deu desgosto para ele e que tomou esta atitude somente para ajudar é de uma dignidade ímpar. Só que isto me fez refletir. Será que na vida real algum pai faria o que ele fez, mesmo nunca tendo a intenção de ter filhos para lucrar um $$? Quantos Giovanni's (Giovanni é o pai em questão) há por aí? Por mais desesperadora que sua situação está você tomaria uma atitude como ele tomou? Ou pegaria o cheque e na primeira oportunidade compraria o terreno? Fico me imaginando na situação da cena e sinceramente não sei se teria a mesma atitude sabendo que vou perder o local onde moro sem ter uma única economia para recomeçar. Qual a minha atitude se estivesse no lugar do Sr. Giovanni?
Além de me questionar, me fez ao mesmo tempo ficar triste, porque sabemos que neste Brasil enorme e também em outros países, há sim pais que olham os filhos como objetos de valor, e que o filho deve dar lucro para ele. Vemos muito disto nas esquinas com as crianças pedindo esmolas e muitas vezes é para levar este dinheiro para os pais e ai de não conseguir o lucro desejado ...
Ps: Sei que muitos vão criticar a atitude da filha que aceitou tal proposta, mas isto serve de tema para outro post.

22 de abr. de 2010

Uma frase para pensar neste período de eleição

"Em política, não há homens, há idéias; não há sentimentos, há interesses"

Fonte: O Conde De Monte Cristo por Alexandre Dumas.

20 de abr. de 2010

Novos produtos na Zazzle

Como vocês sabem, tenho uma loja na Zazzle. Estava meio abandonada, mas agora ela vai voltar com tudo (ainda falta arrumar o lay-out dela, mas vale o basicão por enquanto). Agora já tem novos produtos. Cliquem na imagem abaixo e divirtam-se:

16 de abr. de 2010

Arte Digital: Uma homenagem à novela Uma Rosa Com Amor

Eu estou assistindo a novela do SBT "Uma Rosa Com Amor" e estou AMANDO. E ontem teve a cena do beijo no piquinique na história e foi lindo. Resolvi fazer uma homenagem com Scrapbooking Digital desta parte:

10 de abr. de 2010

Blogger, devolva os meus comentários?

Fiz a mudança do lay (ainda está em fase de ajustes), só que várioooooooooossssssssss comentários que tinham aqui sumiram. Não é somente o contador que está dando erro como anteriormente, agora os comentários fugiram. BLOGGER: DEVOLVA OS MEUS COMENTÁRIOS!

9 de abr. de 2010

Por que ninguém comenta sobre a Ingrid em Viver a Vida?

Tem algo me incomodando e que é sobre a novela Viver a Vida (e olha que eu só passo pela novela quando vou mudar de canal.). É sobre o preconceito da personagem Ingrid contra a modelo deficiente física Luciana, vivida pela atriz Aline Moraes. Mas principalmente o fato que não há repercussão sobre o personagem. Não vi pela internet (principalmente os chamados MetBlogs) qualquer referência em condenar o fato de Manoel Carlos ter um personagem com tamanho preconceito contra os deficientes físicos. A impressão que dá é que estes mesmos MetaBlogs que condenam outras atitudes do Manoel Carlos ou da própria TV Globo (vide BBB) acham natural as pessoas terem este tipo de preconceito. Aceito que o Manoel Carlos retrate isto com o personagem Ingrid porque é o que ocorre na sociedade (tenho pessoa na família que tem, infelizmente, este tipo de comportamento), mas esperava uma reação contrária da personagem pela sociedade e isto não é o que ocorre. Ser deficiente físico não é impedimento de ser feliz e ter uma vida normal. Não consigo nem falar que deficiente físico é uma pessoa especial, porque eu fico com um sentimento que estou tratando o mesmo como uma pessoa que é diferente de mim e da sociedade sendo que ele/ela não é, pois tem vida, sentimentos, emoções como qualquer outra.
Na minha família, há uma meio-parente que é cadeirante (vítima de bala),  e que chegou a participar de equipe de basquete, teve filha, casou, agora cuida do pai doente, ou seja, ela é uma pessoa normal como qualquer outra, não a vejo como diferente.
É por isto que este silêncio me incomoda. Cadê a indignação pelos milhões de Ingrids por aí?

3 de abr. de 2010

Unsub George Foyet de Criminal Minds: Comentário ao final do arco dramático

Sim, finalmente posso comentar sobre o melhor Serial Killer de Criminal Minds, talvez um dos melhores de séries e quem sabe do cinema no geral. Sim, é necessário comentar desde o início, porque comentar sobre as nuances de George Foyet não vale tão somente pelo último que passou {espero que seja realmente o último}. O episódio onde ele aparece primeiro em Criminal Minds e que teve um quê de Cold Case (caso reaberto) foi no episódio 4X18 - Omnivore.
O interessante é que ele, no começo, nos faz dar pena, em ver como ele sofre por ser o único sobrevivente de uma série de assassinatos ocorridos 10 anos antes por um Serial Killer não identificado que havia feito acordo com o chefe de polícia para que ele, o SK, parasse com os crimes. Como o policial estava em vias de morrer, era óbvio que os crimes voltariam. Aí entra o pessoal da BAU, visto que da primeira vez, Hotch tinha trabalhado no caso junto com o chefe. O jeito coitadinho de George Foyet engana a todos, até Hotch que no meio deste episódio é tentado a fazer o mesmo acordo e como não aceita,
o SK provoca um massacre como uma forma de tortura à Hotch. Hotch quase sucumbe, mas com o conselho amigo de Rossi, se recompõe e volta a caça. Somente no final, juntando com o perfil parcial feito pelo Hotch durante o período do acordo com o policial (Hotch não sabia do acordo) e com o complemento do perfil nos novos casos é que Hotch descobre que a vítima sobrevivente é na verdade o verdadeiro Serial Killer.
O Interessante é perceber o quanto Foyet é manipulador. Manipulou o antigo policial, manipulou o escritor que tinha feito um livro sobre os crimes, tentou manipular Hotch de forma mais direta, porém quando todos achavam que ele não iria mais manipular e dominar com a sua prisão, ele mostra  que todos estavam enganados. Desde o princípio ele maninupalva, mesmo no período de trégua, através de sua fuga espetacular. Foyet mostra que mesmo o mais terrível dos Serial Killers pode ser o mais inteligente e manipulador mesmo com a melhor equipe de polícia a combatê-lo. E que nunca devemos considerar um ser como ele derrotado. 
Mostrou isto de forma espetacular através de uma fuga que ninguém em sã consciência (pelo menos da equipe) ira imaginar que ele faria. Ou alguém aqui imaginaria que uma pessoa presa teria coragem de ser cortar ao ponto de ficar praticamente tomando o seu próprio sangue para simular um acidente grave provocado por convulsões violantas e ser levado ao hospital da prisão? Acho até que a equipe teve uma dica quando do ataque de Foyet à Morgan e ignorou. Eu não ficaria muito tranquila em ver o Foyet preso sabendo que ele, durante 10 anos, havia retirado o próprio sangue (quase o equivalente ao total que temos no corpo humano) para simular a sua própria morte. Era de se imaginar que ele estudaria todas as formas possíveis de fuga.
Já no episódio final da quarta temporada e no primeiro, ele deixa claro que é ele que está no comando, por mais preparada que seja a equipe do FBI. O que ele quer e sente um enormeeeeeee prazer é ver a tortura física e psicológica em Hotch e o sentimento impotência na equipe por mais bem preparada que ela seja.
Ele mostra que estudou inclusive o que a equipe faz, como eles traçam os perfils.   Isto fica evidente quando do ataque à Hotch no 1º episódio da 5ª temporada, ao dar as facadas milimétricas e que Foyet diz naquele momento que as facadas equivalem ao ato sexual em pessoas impotentes, ou seja, ele praticamente assume que está estuprando Hotch. E mesmo após o ataque, Foyet quer estar no comando da ação, e para isto usa a família de Hotch.
O final deste domínio se inicio ao final do episódio 99º e se encerra de forma trágica no derradeiro 100º episódio.
Foyet mostra que não devemos nunca subjulgar uma mente como a dele, que por mais que ele mostre que está derrotado, em sua cabeça ele nunca estará e sempre terá uma forma de mostrar o seu domínio e manipulação.
O episódio começa com a tortura e morte do policial federal encarregado da proteção da ex-esposa e filho de Hotch, pois Foyet desejava capturar os dois para mais uma forma de tortura, através da morte das duas pessoas mais importante para Hotch.
Interessante notar que antes mesmo de Foyet sequestrar de fato Harley, esposa de Hotch, ele já começa a sua tortura, através da tão famosa ligação ao policial. Só que ele também tortura toda a equipe, pois através de um integrante todos conseguem ouvir a ligação e se sentem impotentes e percebem que Foyet faz tudo o que quer para demontrar poder.
Quando Harley percebe que está nas mãos do pior SK que o seu ex já se envolveu é tarde demais para ela e para o próprio Hotch. Foyet está realmente no comando e mesmo que ele morra, Foyet será o campeão. E para Foyet, quanto mais longa a tortura física ou psicológica, melhor. E a maior prova que Foyet é o campeão desta caçada, é a mudança que ele provoca em Hotch, de um homem controlado para um homem que após a morte trágica da ex-esposa se desespera e toma atitudes que qualquer academia de treinamento policial condenaria.
Tranforma Hotch em um homem louco por vingança a ponto de quebrar os protocolos primários dos quais foi treinado, na qual mata um homem desarmado e que havia se rendido, ou seja, Foyet faz jus a frase que inicia o episódio final deste arco:
"Aquele que combate os monstros deve tomar cuidado para que ele mesmo não se torne um."
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